segunda-feira, 30 de julho de 2012

A melhor secretaria do ano de 2006



Quase que por unanimidade, o Conselho editorial do Perú Molhado, depois de analisar todos os projetos executados em 2006, resolveu dar a Secretaria de Culturam o Título de MELHOR SECRETARIA DO ANO. 2006 foi definitivamente o ano da virada da cultura buziana. Projetos antigos foram revitalizados, novos projetos foram criados e no final das contas, a cultura teve enfim seu espaço na cidade. Folia de Reia, oficina de dança, aulas de circo, um novo núcleo da Escola de Música Villa Lobos em Cem Braças, Tambores Japoneses, procissão do Mastro da festa de Sant'Anna, etc. Enfim, um ano muito produtivo. O secretário de Cultura, Luiz Romano promete muito mais para 2007 e para começar avisa que quem não vestir a camisa, vai sair do grupo. "Pode ser filho de A,B ou C", afirmou Romano. A seguir, uma breve retrospectiva do ano.

Como foi 2006 para a cultura?

Graças a Deus foi muito proveitoso. Pudemos observar o crescimento de todos os eventos, de todas as oficinas e de todas as manifestações culturais. Se pararmos para analisar a cultura antes dessa administração e hoje, veremos que ela cresceu muito. A Secretaria de Cultura hoje é respeitada na cidade. Ela tem uma grande aceitação, participa de grandes discussões dentro do governo, e tem sido, muitas vezes, o sorriso do governo. Pela primeira vez estamos levando a cultura para além do Pórtico. Abrimos uma Escola de Música Villa Lobosno bairro Cem Braças, levamos o Festival de Cinema para a Rasa e São José e também levamos o Circo para a Rasa.

Apesar dos projetos iniciais, onde havia a possibilidade do projeto acabar, o circo deslanchou não é verdade?

Com certeza. O circo tem dado um excelente resultado. Agora mesmo estamos com espetáculo a Casa de Cultura. Tivemos duas semanas de casa cheia. O circo mostra o sucesso e o compromisso da Secretaria de Cultura. Quando você me pergunta dos problemas do começo do ano, ele só aconteceu porque temos a parte burocrática para ser organizada. Também tínhamos uma outra visão para o circo. Quando cheguei, a maioria dos alunos do circo era da rede particular de ensino. Hoje, temos crianças de todas as partes da cidade. Temos desde filhos de dono de pousada, até filhos de funcionários da empresa de coleta de lixo. Isso não havia antes. A escola de circo tem que ter um compromisso social. A cidade é muito pequena para se criar barreiras e divisões. Hoje, o circo consegue unir as diferenças sociais, de credo e culturais.

E essa história de oficina de dança?

A dança na verdade hoje é o carro chefe. Quem participou do desfile do aniversário da cidade pode ver os alunos da oficina de dança. Eles deram um show. O que me deixa feliz é que estamos vendo os casais da cidade, as famílias tradicionais participando. Temos uma grande mistura nesse projeto. Dele participam médicos, garis, pescadores, donos de pousadas, servidores públicos. É bonito ver essas pessoas dançando e se confraternizando. Uma vez por mês existe uma festa entre eles. Uns levam os salgadinhos, outros levam as bebidas e se confraternizam na Casa de Cultura, como havia no passado com o Baile do Azul e Branco. Isso é lindo e está dando um resultado maravilhoso. No próximo ano, vamos estender esse projeto.

Você há tempos acalenta o sonho de construir uma verdadeira Casa de Cultura. Em que pé está o projeto?

Tenho um sonho e graças a Deus esse sonho é realizável, pois é um compromisso de campanha do governo. Costumo dizer que sou o filho pobre do governo, pois a cultura é pobre em qualquer administração, mas sou um filho feliz e muito respeitado. Toninho tem respeitado muito a Secretaria de Cultura.Ele tem honrado todos os compromissos com nossa pasta. O prefeito tem dado demonstrações claras de que gosta da cultura. Já temos o projeto da nova Casa de Cultura. Provavelmente as obras começarão antes da Semana Santa e vamos fazer todo o possível para inaugurá-la no aniversário da cidade. O prefeito já direcionou a verba, estamos em contato com captadores de recursos para que também possam trazer recursos de fora, porque não queremos construir um elefante branco, queremos uma casa dinâmica, que seja modelo para região e voltada para a comunidade. A Casa de Cultura terá espaço para teatro, salão nobre, salão para exposição de peça de naufrágios - o Soca fez uma grande doação - também estou doando algumas peças sacras do século XVIII. Quem quiser fazer alguma doação, favor procurar a Secretaria de Cultura. A doação será para a cidade, será feito um termo de doação e tudo passará a fazer parte do acervo do patrimônio municipal. Pode ser uma fotografia, um pilão antigo, uma peça de casa de farinha,etc. Quando o museu for inaugurado vamos colocar uma placa com o nome do doador.

O projeto e o local já foram escolhidos?


Temos dois locais. Estamos fazendo levantamento topográfico nesses dois locais e o que se mostrar mais viável, será o escolhido. Assim que o projeto estiver definido com o prefeito e com o Otavinho, eu apresento a vocês.





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